quarta-feira, 15 de abril de 2009

Um debate sobre a maior crise desde a de 1929

Segunda parte do programa sobre o futuro do capitalismo diante da maior crise financeira desde o crash de 29. Participam Luiz Gonzaga Belluzzo, Simão David Silber e Marco Antonio Villa.



Arnaldo Jabor fala sobre os piratas modernos

O comentarista Arnaldo Jabor afirmou que as ações dos piratas da Somália mostram que o mundo e as guerras mudaram. Para ele, eles não têm nada a perder e estão no poder, nos navios e nos governos.

Arnaldo Jabor fala sobre os problemas na educação brasileira

Para Arnaldo Jabor, é preciso ter verbas maiores para pagar os professores e escolas com mais segurança e tecnologia. Mas isso não é feito porque isso não interessa aos políticos.




Pesquisa da ONU obtém resultados surpreendentes

A campanha "Brasil ponto a ponto" das Nações Unidas pergunta: o que precisa mudar no Brasil para a sua vida melhorar de verdade? A pesquisa vai durar até o dia 15 deste mês.



Ministro da Educação fala sobre novo Enem e evasão escolar

Os problemas da educação: a má qualidade do ensino

terça-feira, 7 de abril de 2009


Isso mesmo!Obrigatoriedade a todos os filhos de políticos a frequentarem escolas públicas!
Logicamente, o projeto será negado pela inconstitucionalidade, já que fere o direito de liberdade de escolha. Porém eu, você e o próprio Cristovam sabemos muito bem o motivo real para a negação: nosso ensino público é um lixo fedorento e apodrecido. Um sistema falso, mascarado, que não reprova ninguém mesmo que o aluno não vá às aulas. Um sistema criado para fingir que a população brasileira é alfabetizada, mesmo sabendo que grande parte dos alunos termina a escola sem saber ler ou escrever.

Eu bato palmas a Cristovam Buarque, pelos culhões apresentados ao dar um verdadeiro tapa de luvas na face de cada político safado e de nosso presidente letrado e inteligente.

Afinal, ora bolas, sendo nosso sistema público de educação e saúde um exemplo mundial, como afirmam nossos representantes, que coloquem seus filhos para estudarem e serem atendidos nestes estabelecimentos. É, tenho a ligeira impressão de que jamais o farão.

Mas, pensando bem, até que grande diferença não faria. Afinal, para ser eleito neste país não é necessário muito estudo.

Parabéns, povo, poder soberano.

FONTE: http://controleremoto.tv/blog/page/2/

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Cães entendem injustiça e sentem inveja, diz estudo

Quem tem mais de um cachorro sabe o óbvio: que na hora de dar um biscoito ou um osso, todos têm que ter o seu próprio. Mas o "óbvio" do dono de um animal doméstico não é o mesmo da ciência. Foi preciso uma equipe de pesquisadores na Áustria testar se existe "inveja" entre cães para deixar claro que isso não só existe, como faz parte de um mecanismo biológico vinculado à evolução da cooperação em indivíduos de uma mesma espécie.Testados, os cães deixaram claro que possuem uma natural "aversão à iniqüidade", e que fazem "greve" se não forem tratados do mesmo modo como seus semelhantes, algo já descoberto em macacos.

O estudo, liderado por Friederike Range, da Universidade de Viena (Áustria), está na edição de hoje da revista "PNAS".Os experimentos parecem mais adestramento canino doméstico do que algo associado a um laboratório universitário. Foram testados 29 cães capazes de "dar a patinha". Os cachorros selecionados eram já adestrados nesse comando com seus donos, mas o teste envolvia "dar a patinha" para um experimentador desconhecido, acompanhados pelo dono e por um outro cachorro logo ao lado.Leve-se em conta que são cachorros austríacos, acostumados à dieta local. Ao obedecer ao comando, o cachorro poderia receber uma recompensa boa --um pedaço de salsicha--, ou uma nem tanto --um pedaço de pão preto. Pior, poderiam não receber nada pelo "trabalho" de dar a pata.Os testes foram planejados de modo a excluir interpretações alternativas.

Os cães foram testados, por exemplo, sem receber recompensa; ou sem o cão parceiro; ou com ambos recebendo o prêmio."Cães têm uma forma de ciúme, e todo dono de mais de um cão sabe que se faz carinho em um, o outro vem pedir", diz Cesar Ades, especialista em comportamento animal do Instituto de Psicologia da USP, que elogia o experimento. "É um trabalho cuidadoso, eles mostram a recompensa ao cachorro, feita com vários controles. Se um recebe e o outro não, ele pára de dar a pata até antes daquele que não recebe recompensa sem contato social."Ao contrário dos experimentos com chimpanzés, os cães não davam importância à qualidade da recompensa (salsicha ou pão preto).

Já os macacos eram mais discriminantes quanto ao tipo de recompensas que ganhavam.Os cães também sempre comiam o que recebiam; os macacos podiam rejeitar a comida se achavam que estavam sendo injustamente tratados. Só não há explicação clara no estudo para o fato de um cão não fazer distinção entre salsicha e pão, diz Ades.Experimentos anteriores mostraram que os cães cansam da brincadeira e param de dar a pata depois de 15 a 20 vezes sem receber nenhuma recompensa.

O resultado do novo teste foi o que os donos de cães poderiam prever: animais sem prêmio pelo mesmo "trabalho" do colega ao lado logo pararam de "cumprimentar" o experimentador, e mostravam sinais de "indignação" --ficavam se coçando, bocejando, lambendo a boca ou desviando o olhar.


FONTE: Folha Online

TÍTULOS E HONRARIAS



DUQUE – É o mais elevado título de nobreza nas principais monarquias ocidentais, abaixo apenas de príncipe – normalmente o filho da família reinante – e tem origem no Império Romano, cujos comandantes militares recebiam o nome de dux, palavra latina que significa aquele que conduz, o que vai à frente, o pastor. O primeiro duque de que se tem notícia foi o de Castellanos, no século 12. Entre os povos antigos, o duque era merecedor de honrarias como se fosse parente do rei. Na Rússia havia o título de grão-duque, entre o duque e o czar, e na Áustria a mesma distinção foi instituída com o título de arquiduque. O assassinato de um deles, Francisco Ferdinando, numa rua de Sarajevo em 28 de junho 1914, fez eclodir a Primeira Guerra Mundial.


MARQUÊS – Na hierarquia da nobreza, é inferior somente ao duque. Seu nome vem do provençal, dialeto medieval falado no sul da França. Ali se chamava originalmente de marques o intendente de fronteira – também chamado de “governador de marca”. Marcas eram distritos localizados em zonas de proteção nas regiões fronteiriças ou não-pacificadas. Aí, o marquês tinha amplos poderes e respondia pela administração civil e pela defesa militar. Ou seja, era o senhor de terras fronteiriças.



CONDE – Na Roma Antiga, o vocábulo latino comes, comitis, aquele que acompanha – que deu origem à palavra “comitiva” – se referia à aqueles que viviam na órbita direta do imperador, seus assessores e oficiais palacianos. Compunham o conselho particular do monarca e o acompanhavam em viagens e negócios, quando exerciam função adjunta e poderes delegados pelo soberano. O valete, conhecido nas cartas do baralho, é o mesmo que conde. Na irreverente linguagem tupiniquim, seria o nosso conhecido aspone –, só que festejado como nobre, já pensou?


VISCONDE – O mesmo que vice-conde, do latim vice comitis, ou seja, o substituto do conde, designado para desempenhar suas funções quando ele estivesse impedido ou ausente – na realidade, o funcionário que substituía o conde na administração do condado. A partir do século 10, o título passou a ser outorgado também aos filhos dos condes.


BARÃO – Título imediatamente inferior ao de visconde, o berço dessa palavra se encontra no germânico baro, que, originalmente significava homem livre, embora os oficiais assim chamados fossem dependentes diretos do rei. O título era concedido a pessoas de destaque na comunidade pelo seu bem-sucedido desempenho profissional. No Império Romano, era um cargo administrativo cujo ocupante se incumbia da fiscalização dos prefeitos que atuavam nas redondezas da capital romana. O título foi criado pelo imperador Adriano para premiar soldados e administradores que se destacavam em suas atribuições, mas que não tinham direito a assento na alta nobreza de Roma. No Brasil, ficaram famosos os barões do café, elite rural que comandou a vida de São Paulo – e do próprio país – por décadas. O barão era popularmente conhecido no Brasil ao identificar a cédula de mil cruzeiros, que exibia a efígie do barão do Rio Branco, patrono da diplomacia nacional.

domingo, 5 de abril de 2009

NÓS OS PALHAÇOS

Algumas informações interessantes sobre o nosso digníssimo Senado Federal.

Leiam e fiquem putos vocês também:

SALÁRIOS - Com benefícios e jeitinhos, 20% dos funcionários concursados do Senado, cerca de 700 pessoas recebem salários que ultrapassam os 25.000 reais mensais, ultrapassando os salários dos parlamentares, que é de 16.000 reais e ministros do governo, que ganham 10.000 reais, além do próprio Lula que ganha 11.000 e os ministros do Supremo, que abiscoitam 24.500 pratas todo mês. Usando a simplória calculadora do windows chegamos ao valor anual (considerando que esses caras ganhem só o salário, coisa que não acontece) de 262.500.000 - DUZENTOS E SESSENTA E DOIS MILHÕES E QUINHENTOS MIL REAIS! Essa galera tem algumas prerrogativas (o nome bonito do “faz-me rir”) confira:
REEMBOLSO MÉDICO - Não, meu chapa. Esquece o SUS, esquece hospital público. Essa galera trata tudo com particular e quem paga é você. O Senado mantém um serviço médico com TODAS (eu disse TODAS) as especialidades, mas quem PREFERE pode se tratar com médicos particulares e neste caso tem REEMBOLSO TOTAL das despesas. Em 2008 foram gastos com reembolso destas atividades nada menos que 59 milhões de reais! Com este valor é possível construir quase 30 escolas* e beneficiar 53.358 crianças, mas este valor foi para o ralo porque funcionários do senado preferiram ir a médicos particulares a usar os especialistas já pagos pela “casa”.
HORAS EXTRAS - Enquanto o pobre sofre na mão de patrão para ganhar as horas extras que lhes são de direito, o senado paga com idiossincrável prazer aos “amigos do rei”. O fato é que cada funcionário pode ganhar até 2.641,93 reais mensais em horas extras. Lógico que você sabe que ele vai receber isso até mesmo sem trabalhar, como foi em janeiro durante o recesso do Congresso, onde foram pagos 6,2 milhões de reais em horas extras a 3.883 fuincionários. Com o SEU dinheiro!
GRATIFICAÇÕES - A vida não estava boa o suficiente e alguém surgiu com a brilhante idéia de criar gratificações. Deste modo, o servidor que exerce função mais importante do que aquela para o qual foi contratado recebe gratificação que varia de 1600 a 4800 reais. A estimativa da direção da casa é que 90% dos concursados recebam alguma gratificação. Não precisa ser muito esperto para sacar que a massa dos apadrinhados entra pela janela através de concursos para cargos considerados “de nível baixo”, e logo que entram são deslocados de função via canetadas paternalistas e ainda mordem esta fatia aí. Todo mundo sabe como é que funciona, mas ninguém faz nada.
COMISSÕES E CONSELHOS - Você não acha que a galera vai parar por aí, acha? Pois é. Eles se embrenham em comissões e conselhos de tudo que é inutilidade. Amor à Pátria? Honra, justica e lealdade? Thundercats hoooo? Nada disso! Eles querem é o saco de dinheiro que podem ganhar com isso. Cerca de 400 funcionários ganham 2000 a 3000 reais por mês só para participar de comissões e conselhos internos, como os de reestruturação de cargos e salários (chamamos isso de botar o cachorro para vigiar a linguiça) além das comissções de preparação de concursos e de catalogação de obras de arte.
SALÁRIOS 2 - O ano tem 12 meses. Mas as pessoas contratadas em regime CLT (cada vez menos) ganham também o décimo terceiro salário, que garante um caraminguázinho extra no fim do ano e é usado para aquecer a economia para o período de natal e festas, pintar o barraco, inteirar aquela estante das Casas Bahia, bem como juntar algum para a facada absurda que são as contas de janeiro e fevereiro. Com os ilustres senadores, não podia deixar de ser, né? Eles tem o décimo terceiro, afinal eles são filhos de Deus também. Até aí, nada de errado. O problema é que só 13 salários num ano de 12 meses não basta pra eles e por isso, eles tem também o 14 e 15 salários. É isso aí mesmo que você leu. Os malucos ganham quinze saários ao ano, e o pior nem é isso. O pior é que como as gratificações são calculadas sobre o valor bruto do salário, por três meses eles recebem a gratificação em dobro.
QUINTOS - Pensava que acabou? Nada disso. Os caras não cansam e por isso surgiu o “quinto”. O Quinto acontece para funcionários do Senado que entraram até 2001 e incorporaram definitivamente ao salário-base (aquela dinheirama) um quinto do valor das funções comissionadas que exerceram em cada ano. Isso só acontece após cinco anos de trabalho e dura uma década.
FESTA DA PRESENÇA - Não existe controle de presença dos funcionários. Isso possibilita uma verdadeira “ilha da fantasia” para os funcionários, que podem ir passear de jet ski na lagoa bem na hora do expediente se o sol estiver bom. E ninguém fica sabendo.
TRANSPARÊNCIA ZERO - Os holerites dos servidores só mostram o salário-base e as funções comissionadas. As Horas extras e gratificações não são incluídas (convenientemente) para que os furos no teto do funcionalismo não seja revelados.
Trocando em miúdos, cada um dos 81 senadores (só contabilizando os estrelões) consome TRINTA E TRÊS MILHÕES E OITOCENTOS MIL REAIS POR ANO.
Questionado sobre o que pensa do seu trabalho, um funcionário do senado disse:
“Aqui é igual ao céu, com a diferença que aqui a gente chega vivo.”
ADIVINHA A QUEM PERCENCE ESTE REGISTRO NA IMAGEM ACIMA?
UMA DICA ELA QUER SER PRESIDENTA...